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sábado, 14 de julho de 2012

Cúpula dos Povos, Ponto de Vista de Dilce feitosa.

Olá, Pessoal,
Na Cúpula dos Povos estive bem pouco junto ao Movimento da Economia Solidária e do Fórum de Reforma Urbana, pois, estava acompanhando as discussões do Fórum da Agenda 21 e do Fórum Brasileiro de Organizações e Movimentos Sociais (FBOMS). Muitas reflexões, muitos diálogos houve, mas, não acredito que tenha havido convergência. Ninguém concordava com o documento final da Conferência, mas, ninguém tinha coragem de apontar horizontes. Tanto é que ninguém citou nas discussões: Obsolescência Programada, Decrescimento, Planos que foram elaborados e aprovados sem o conhecimento e a participação da sociedade, e a Emergencia Climática. Era como se esses assuntos fossem proibidos de serem citados pelos movimentos e organizações. Todo mundo repetia tudo o que já vinha sendo dito, sem que ninguém tivesse a coragem de colocar o dedo na ferida. Fiquei somente observando as falas e anotando. Quem estava lá eram organizações que participam a nível nacional e internacional das discussões da ONU e dos Planos Nacionais. E eles e elas ficavam questionando o porque não houve avanços e sim, retrocessos nesses 20 anos. De todas as falas a que eu achei realmente válida foi a de um rapaz que faz um trabalho numa favela e segundo ele não faz parte de nenhuma organização de peso. Ele simplesmente disse que era impossível haver convergência, se nós não estamos discutindo as nossas contradições: " O que eu ofereço e o que eu procuro em relação ao meio ambiente? Não entendo como procurar consenso, se cada um pode fazer o que está ao seu alcance. Estamos num momento de reflexão que deixa todo mundo de baixo astral". Eu concordo plenamente com o rapaz. Não podemos esperar um consenso e muito menos uma convergência. Ninguém quer ficar de baixo astral e é porisso que todo mundo foge de uma reflexão mais profunda sobre o assunto. Não temos coragem de admitir o quanto temos medo que o capitalismo caia e o que vamos fazer sem o capitalismo. É porisso que estamos nesse impasse, queremos que as soluções surjam de um lado em que as soluções jamais sairão. Não queremos admitir que a solução está em nossas mãos. Não queremos admitir que estamos num impasse da civilização e que cabe a cada um de nós fazer o que estiver ao nosso alcance. A nossa presidente falou que o Brasil não depende do PIB, se não depende, porque então, eles estão desesperados tentando fazer com que o consumo aumente? Pois bem, é triste constatar que os movimentos sociais e as organizações não estão enfrentando essa discussão. Portanto, o que constatei é que ninguém quis discutir como poderemos viver numa sociedade sem o consumo do superfluo, ou seja, temos medo dessa discussão.
Abraços,
Dilce Feitosa



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O Analfabeto Politico.

O Analfabeto Politico.
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais. Bertold Brecht

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