Queridas/os Ontem (28/06/2012) foi aprovada a nova lei do cooperativismo. Segue abaixo a redação final.
REDAÇÃO FINAL
PROJETO DE LEI Nº 4.622-C DE 2004
Dispõe sobre a organização e o funcionamento das Cooperativas de Trabalho;
institui o Programa Nacional de Fomentoàs Cooperativas de Trabalho – PRONACOOP; e revoga o parágrafo único do art. 442 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto- Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
CAPÍTULO I
DAS COOPERATIVAS DE TRABALHO
Art. 1º A Cooperativa de Trabalho é regulada por esta
Lei e, no que com ela não colidir, pelas Leis nºs 5.764, de 16
de dezembro de 1971, e 10.406, de 10 de janeiro de 2002.
Parágrafo único. Estão excluídas do âmbito desta Lei:
I - as cooperativas operadoras de planos privados de
assistência à saúde na forma da legislação da saúde suplementar;
II - as cooperativas que atuam no setor de transporte
regulamentado pelo poder público e que detenham, por si ou por
seus sócios, a qualquer título, os meios de trabalho; e
III - as cooperativas de profissionais liberais cujos
sócios exerçam as atividades em seus próprios estabelecimentos.
Art. 2º Considera-se Cooperativa de Trabalho a sociedade constituída por trabalhadores para o exercício de suas atividades laborativas ou profissionais com proveito comum, autonomia e autogestão para obterem melhor qualificação, renda,
situação socioeconômica e condições gerais de trabalho.
§ 1º A autonomia de que trata o caput deste artigo
deve ser exercida de forma coletiva e coordenada, mediante a
fixação, em Assembléia Geral, das regras de funcionamento da
cooperativa e da forma de execução dos trabalhos, nos termos desta Lei.
§ 2º Considera-se autogestão o processo democrático
no qual a Assembléia Geral define as diretrizes para o funcionamento
e operações da cooperativa, e os sócios decidem sobre
a forma de execução dos trabalhos, nos termos da lei.
Art. 3º A Cooperativa de Trabalho rege-se pelos seguintes
princípios e valores:
I - adesão voluntária e livre;
II - gestão democrática;
III - participação econômica dos membros;
IV - autonomia e independência;
V - educação, formação e informação;
VI - intercooperação;
VII - interesse pela comunidade;
VIII - preservação dos direitos sociais, do valor social do trabalho e da livre iniciativa;
IX - não-precarização do trabalho;
X - respeito às decisões de assembléia, observado o disposto nesta Lei;
XI - participação na gestão em todos os níveis de decisão de acordo com o previsto em lei e no Estatuto Social.
Art. 4º A Cooperativa de Trabalho pode ser:
I - de produção, quando constituída por sócios que
contribuem com trabalho para a produção em comum de bens, e a
cooperativa detém, a qualquer título, os meios de produção; e
II - de serviço, quando constituída por sócios para a
prestação de serviços especializados a terceiros, sem a presença
dos pressupostos da relação de emprego.
Parágrafo único. Considera-se serviço especializado
aquele previsto em estatuto social e executado por profissional
que demonstre aptidão, habilidade e técnica na sua realização.
Art. 5º A Cooperativa de Trabalho não pode ser utilizada
para intermediação de mão-de-obra subordinada.
Parágrafo único. Uma vez cumpridos os termos desta
Lei, não há vínculo empregatício entre a Cooperativa de Trabalho
e seus sócios, nem entre estes e os contratantes de serviços daquela.
Art. 6º A Cooperativa de Trabalho poderá ser constituída
com número mínimo de 7 (sete) sócios.
Art. 7º A Cooperativa de Trabalho deve garantir aos
sócios os seguintes direitos, além de outros que a Assembléia Geral venha a instituir:
I - retiradas não inferiores ao piso da categoria profissional e, na ausência deste, não inferiores ao salário
mínimo, calculadas de forma proporcional às horas trabalhadas ou às atividades desenvolvidas;
II - duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas
semanais, exceto quando a atividade, por sua natureza, demandar a prestação
de trabalho por meio de plantões ou escalas, facultada a compensação de horários;
III - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
IV - repouso anual remunerado;
V – retirada para o trabalho noturno superior ao do diurno;
VI - adicional sobre a retirada para as atividades insalubres ou perigosas;
VII - seguro de acidente de trabalho.
§ 1º Não se aplica o disposto nos incisos III e IV do
caput deste artigo nos casos em que as operações entre o sócio
e a cooperativa sejam eventuais, salvo decisão assemblear em contrário.
§ 2º A Cooperativa de Trabalho buscará meios, inclusive
mediante provisionamento de recursos, com base em critérios
que devem ser aprovados em Assembléia Geral, para assegurar
os direitos previstos nos incisos I, III, IV, V, VI, VII
do caput deste artigo e outros que a Assembléia Geral venha a instituir.
§ 3º A Cooperativa de Trabalho, além dos fundos obrigatórios
previstos em lei, poderá criar, em Assembléia Geral,
outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a
fins específicos, fixando o modo de formação, custeio, aplicaçãoe liquidação.
§ 4º A Assembléia Geral poderá deliberar sobre a
prorrogação do horário de trabalho de que trata o inciso II do
caput deste artigo e estabelecer os critérios de retribuição das horas adicionais.
§ 5º A Cooperativa de Trabalho constituída nos termos do inciso I do caput do art. 4º desta Lei poderá,
em Assembléia Geral Extraordinária, estabelecer carência na fruição dos direitos previstos nos incisos I e
VII do caput deste artigo.
§ 6º As atividades identificadas com o objeto social
da Cooperativa de Trabalho prevista no inciso II do caput do
art. 4º desta Lei quando prestadas fora do estabelecimento da
cooperativa deverão ser submetidas a uma coordenação com mandato
nunca superior a 1 (um) ano ou ao prazo estipulado para a
realização destas, eleita em reunião específica pelos sócios
que se disponham a realizá-las, em que serão expostos os requisitos
para sua consecução, os valores contratados e a retribuição pecuniária de cada sócio partícipe.
Art. 8º As Cooperativas de Trabalho devem observar as
normas de saúde e segurança do trabalho previstas na legislação
em vigor e em atos normativos expedidos pelas autoridades competentes.
Art. 9º O contratante da Cooperativa de Trabalho prevista
no inciso II do caput do art. 4º desta Lei responde solidariamente
pelo cumprimento das normas de saúde e segurança
do trabalho, quando os serviços forem prestados no seu estabelecimento
ou em local por ele determinado.
CAPÍTULO II
DO FUNCIONAMENTO DAS COOPERATIVAS DE TRABALHO
Art. 10. A Cooperativa de Trabalho poderá adotar por
objeto social qualquer gênero de serviço, operação ou atividade
desde que previsto no seu Estatuto Social.
§ 1º É obrigatório o uso da expressão “Cooperativa de
Trabalho” na denominação social da cooperativa.
§ 2º A Cooperativa de Trabalho não poderá ser impedida
de participar de procedimentos de licitação pública que tenham
por escopo os mesmos serviços, operações e atividades previstas em seu objeto social.
§ 3º A admissão de sócios na cooperativa estará limitada
consoante as possibilidades de reunião, abrangência das
operações, controle e prestação de serviços e congruente com o objeto estatuído.
§ 4º Para o cumprimento dos seus objetivos sociais, o
sócio poderá exercer qualquer atividade da cooperativa, conforme deliberado em Assembléia Geral.
Art. 11. Além da realização da Assembléia Geral Ordinária
e Extraordinária para deliberar nos termos e sobre os
assuntos previstos na Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971,
e no Estatuto Social, a Cooperativa de Trabalho deverá realizar
anualmente, no mínimo, mais uma Assembléia Geral Especial
para deliberar, entre outros assuntos especificados no edital
de convocação, sobre gestão da cooperativa, disciplina, direitos
e deveres dos sócios, planejamento e resultado econômico
dos projetos e contratos firmados e organização do trabalho.
§ 1º O destino das sobras líquidas ou o rateio dos
prejuízos será decidido em Assembléia Geral Ordinária.
§ 2º As Cooperativas de Trabalho deverão estabelecer,
em Estatuto Social ou Regimento Interno, incentivos à participação
efetiva dos sócios na Assembléia Geral e eventuais sanções
em caso de ausências injustificadas.
§ 3º O quórum mínimo de instalação das Assembléias Gerais será de:
I - 2/3 (dois terços) do número de sócios, em primeira convocação;
II - metade mais 1 (um) dos sócios, em segunda convocação;
III – 50 (cinqüenta) sócios ou, no mínimo, 20% (vinte
por cento) do total de sócios, prevalecendo o menor número,
em terceira convocação, exigida a presença de, no mínimo, 4
(quatro) sócios para as cooperativas que possuam até 19 (dezenove) sócios matriculados.
§ 4º As decisões das assembléias serão consideradas
válidas quando contarem com a aprovação da maioria absoluta dos sócios presentes.
§ 5º Comprovada fraude ou vício nas decisões das assembléias,
serão elas nulas de pleno direito, aplicando-se, conforme o caso, a legislação civil e penal.
§ 6º A Assembléia Geral Especial de que trata este
artigo deverá ser realizada no segundo semestre do ano.
Art. 12. A notificação dos sócios para participação
das assembléias será pessoal e ocorrerá com antecedência mínima
de 10 (dez) dias de sua realização.
§ 1º Na impossibilidade de notificação pessoal, a notificação
dar-se-á por via postal, respeitada a antecedência prevista no caput deste artigo.
§ 2º Na impossibilidade de realização das notificações
pessoal e postal, os sócios serão notificados mediante
edital afixado na sede e em outros locais previstos nos estatutos
e publicado em jornal de grande circulação na região da
sede da cooperativa ou na região onde ela exerça suas atividades,
respeitada a antecedência prevista no caput deste artigo.
Art. 13. É vedado à Cooperativa de Trabalho distribuir
verbas de qualquer natureza entre os sócios, exceto a retirada
devida em razão do exercício de sua atividade como sócio
ou retribuição por conta de reembolso de despesas comprovadamente
realizadas em proveito da Cooperativa.
Art. 14. A Cooperativa de Trabalho deverá deliberar,
anualmente, na Assembléia Geral Ordinária, sobre a adoção ou
não de diferentes faixas de retirada dos sócios.
Parágrafo único. No caso de fixação de faixas de retirada,
a diferença entre as de maior e menor valor deverá ser fixada na Assembléia.
Art. 15. O Conselho de Administração será composto
por, no mínimo, 3 (três) sócios, eleitos pela Assembléia Geral,
para um prazo de gestão não superior a 4 (quatro) anos,
sendo obrigatória a renovação de, no mínimo, 1/3 (um terço) do
colegiado, ressalvada a hipótese do art. 16 desta Lei.
Art. 16. A Cooperativa de Trabalho constituída por
até 19 (dezenove) sócios poderá estabelecer, em Estatuto Social,
composição para o Conselho de Administração e para o
Conselho Fiscal distinta da prevista nesta Lei e no art. 56 da
Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, assegurados, no mínimo, 3 (três) conselheiros fiscais.
CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES
Art. 17. Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego, no
âmbito de sua competência, a fiscalização do cumprimento do disposto nesta Lei.
§ 1o A Cooperativa de Trabalho que intermediar mãode-
obra subordinada e os contratantes de seus serviços estarão
sujeitos à multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por trabalhador
prejudicado, dobrada na reincidência, a ser revertida em
favor do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.
§ 2º Presumir-se-á intermediação de mão-de-obra subordinada
a relação contratual estabelecida entre a empresa
contratante e as Cooperativas de Trabalho que não cumprirem o disposto no § 6º do art. 7º desta Lei.
§ 3º As penalidades serão aplicadas pela autoridade
competente do Ministério do Trabalho e Emprego, de acordo com
o estabelecido no Título VII da Consolidação das Leis do Trabalho
– CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.
Art. 18. A constituição ou utilização de Cooperativa
do Trabalho para fraudar deliberadamente a legislação trabalhista,
previdenciária e o disposto nesta Lei acarretará aos
responsáveis as sanções penais, cíveis e administrativas cabíveis,
sem prejuízo da ação judicial visando à dissolução da Cooperativa.
§ 1º A constatação da fraude e as sanções previstas
no caput deste artigo serão apuradas por meio de ações judiciais
autônomas propostas para esse fim.
§ 2º Fica inelegível para qualquer cargo em Cooperativa
de Trabalho, pelo período de até 5 (cinco) anos contado a
partir da sentença transitada em julgado, o sócio, dirigente
ou o administrador condenado pela prática das fraudes elencadas no caput deste artigo.
CAPÍTULO IV
DO PROGRAMA NACIONAL DE FOMENTO ÀS COOPERATIVAS DE TRABALHO –
PRONACOOP
Art. 19. Fica instituído, no âmbito do Ministério do
Trabalho e Emprego, o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas
de Trabalho – PRONACOOP, com a finalidade de promover o
desenvolvimento e a melhoria do desempenho econômico e social
da Cooperativa de Trabalho.
Parágrafo único. O PRONACOOP tem como finalidade apoiar:
I - a produção de diagnóstico e plano de desenvolvimento
institucional para as Cooperativas de Trabalho dele participantes;
II - a realização de acompanhamento técnico visando
ao fortalecimento financeiro, de gestão, de organização do
processo produtivo ou de trabalho, bem como qualificação dos recursos humanos;
III - a viabilização de linhas de crédito;
IV - o acesso a mercados e à comercialização da produção;
V - o fortalecimento institucional, a educação cooperativista
e a constituição de cooperativas centrais, federações e confederações de cooperativas;
VI - outras ações que venham a ser definidas por seu Comitê Gestor no cumprimento da finalidade
estabelecida no caput deste artigo.
Art. 20. Fica criado o Comitê Gestor do PRONACOOP,
com as seguintes atribuições:
I - acompanhar a implementação das ações previstas nesta Lei;
II - estabelecer as diretrizes e metas para o PRONACOOP;
III - definir as normas operacionais para o PRONACOOP;
IV - propor o orçamento anual do PRONACOOP;
V - habilitar as instituições financeiras para operação no PRONACOOP;
VI - disciplinar os critérios para o repasse dos recursos
e de financiamento ao tomador final e fiscalizar a sua aplicação.
§ 1º O Comitê Gestor terá composição paritária entre
o governo e entidades representativas do cooperativismo de trabalho.
§ 2º O número de membros, a organização e o funcionamento
do Comitê Gestor serão estabelecidos em regulamento.
Art. 21. O Ministério do Trabalho e Emprego poderá
celebrar convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos que
objetivem a cooperação técnico-científica com órgãos do setor
público e entidades privadas sem fins lucrativos, no âmbito do PRONACOOP.
Art. 22. As despesas decorrentes da implementação do
PRONACOOP correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas
anualmente ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Art. 23. Os recursos destinados às linhas de crédito do PRONACOOP serão provenientes:
I - do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT;
II - de recursos orçamentários da União; e
III - de outros recursos que venham a ser alocados pelo poder público.
Parágrafo único. O Conselho Deliberativo do Fundo de
Amparo ao Trabalhador - CODEFAT definirá as diretrizes para a
aplicação, no âmbito do PRONACOOP, dos recursos oriundos do
Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.
Art. 24. As instituições financeiras autorizadas a
operar com os recursos do PRONACOOP poderão realizar operações
de crédito destinadas a empreendimentos inscritos no Programa
sem a exigência de garantias reais, que poderão ser substituídas
por garantias alternativas, observadas as condições estabelecidas em regulamento.
Parágrafo único. São autorizados a operar o PRONACOOP
as instituições financeiras oficiais de que trata a Lei nº
8.019, de 11 de abril de 1990, os bancos cooperativos e as cooperativas
de crédito desde que habilitados pelo Comitê Gestor.
Art. 25. As sociedades simples que se dediquem ao
exercício de atividades laborativas de seus sócios terão aces12
so aos benefícios de que trata este Capítulo, quando adotarem os seguintes princípios:
I - administração democrática, soberania assemblear e singularidade de voto dos sócios;
II - participação econômica dos sócios nas operações
da sociedade e a repartição dos resultados exclusivamente na proporção dessa participação;
III - atendimento das necessidades socioeconômicas de seus sócios como finalidade da sociedade;
IV - igualdade de direitos e obrigações societárias entre seus sócios, vedada concessão de qualquer
benefício ou vantagem, financeiro ou não, com base na participação do sócio no capital social;
V - indivisibilidade entre os sócios da reserva patrimonial
da sociedade, destinado o seu saldo, em caso de dissolução,
a outra sociedade simples de trabalho solidário, cooperativa
ou entidade de assistência social ou educacional sem fins lucrativos;
VI - impossibilidade de um sócio subscrever mais de 1/3 (um terço) de todo o capital da sociedade.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 26. Fica instituída a Relação Anual de Informações
das Cooperativas de Trabalho – RAICT, a ser preenchida
pelas Cooperativas de Trabalho, anualmente, com informações relativas ao ano-base anterior.
Parágrafo único. O Poder Executivo regulamentará o
modelo de formulário da RAICT, os critérios para entrega das
informações e as responsabilidades institucionais sobre a coleta,
processamento, acesso e divulgação das informações.
Art. 27. A Cooperativa de Trabalho constituída antes
da vigência desta Lei terá prazo de 12 (doze) meses contados
de sua publicação para adequar seus estatutos às disposições nela previstas.
Art. 28. A Cooperativa de Trabalho prevista no inciso
II do caput do art. 4º desta Lei constituída antes da vigência
desta Lei terá prazo de 12 (doze) meses contado de sua publicação
para assegurar aos sócios as garantias previstas nos incisos
I, IV, V, VI e VII do caput do art. 7º desta Lei, conforme deliberado em Assembléia Geral.
Art. 29. Fica revogado o parágrafo único do art. 442
da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-
Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.
Art. 30. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, em 13 de agosto de 2008.
Deputado GERALDO PUDIM
Relator
Contatos:
economiasolidariaempernambuco@yahoo.com.br
terça-feira, 3 de julho de 2012
Aprovada Nova Lei Cooperativista de Trabalho no Brasil.
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