Contatos:

economiasolidariaempernambuco@yahoo.com.br

quinta-feira, 28 de julho de 2011

II EXPOIDEA adiada.

Fonte:Thomas Enlazador

-- Amig@s  fratern@s companheir@s

Venho comunicar que devido a falta de patrocinadores e apoio efetivo do Governo do Estado de Pe, a Expoidea 2.0
está sendo adiada para o primeiro semestre de 2012, ainda em data a ser definida.

Agradecemos a compreensão e lamentamos por eventual contra tempo. 

Abraços e estamos juntos em futuras parcerias!
Thomas Enlazador 
Educador Social e Gestor SócioEconômicoAmbiental 
        Centro Ecopedagógico Bicho do Mato
   81-9708-2686 (Tim-Pe)  Face Book (Thomas Enlazador) 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Forum de Economia Popular Solidária da Região Metropolitana do Recife Se Reunirá em Paulista.


Datas das proximas reuniões:
12 de setembro - Local a definir
10 de outubro - Local a definir
17 de novembro - Local a definir
12 de dezembro - local a definir.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Seminário de Criação do Comitê Pernambucano Rio+20

Convite
Seminário de Criação do Comitê Pernambucano Rio+20

Convidamos a tod@s @s interessad@s, para o inicio da articulação Pernambucana rumo a Rio+20 - Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável e Justiça Social, que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro de 4 a 6 de junho de 2012.

Haverá representantes da Sociedade Civil, Estado e Academia, explanando o histórico do processo, a importância do protagonismo e o pioneirismo na criação e articulação do Comitê Pernambucano Rio+20.

Um dos objetivos principais será a construção coletiva dos alicerces do Comitê, missões e visões sociopolíticas rumo ao evento oficial da ONU. Fortalecer também a participação da Sociedade Civil na Cúpula dos Povos, evento paralelo e complementar, autogestionado, que reunirá mais de 400 mil ativistas.

É fundamental a presença de todos representando suas instituições, redes e movimentos.

Compareça, difunda e protagonize esse momento histórico !

Local: Livraria Cultura
Data: 2 de agosto de 2011
Horário: 18:15 h (pontualmente)
No final do evento, haverá coquetel de integração do comitê

Entidades que convocam:
Ideação
FASE – PE
ASPAN - Associação Pernambucana de Defesa da Natureza
Fórum Estadual de Reforma Urbana FERU-PE
Movimento Brasileiro de Ecovilas MBE-PE
UFPE – Universidade Federal de Pernambuco
UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco
Centro Ecopedagógico Bicho do Mato
Intercidadania
SNE – Sociedade Nordestina de Ecologia
Noronha+20
Rede de Economia Solidária Ciranda Solidária

Apoio:
Semas – Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade
Fundaj – Fundação Joaquim Nabuco
Comadre Fulozinha – Produtos orgânicos e agroecológicos

Apoio Cultural:
Livraria Cultura
Cia de Eventos

Informações: 81-9708-2686

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Organizações Demandam Mais Estrutura Para Economia Solidária no Brasil - Entrevista com Rosana Pontes Para Adital.


Fonte: Adital - http://www.adital.com.br/hotsite_economia/noticia.asp?lang=PT&cod=58282
Karol Assunção * Entrevista realizada em 12/07 - Santa Maria - RS

Estrutura para continuar as ações e os projetos. Essa é a principal demanda dos movimentos ligados à economia solidária (Ecosol) no Brasil. Neste ano, a luta das organizações se concentra na mudança do Projeto de Lei 865 - o qual passa as atribuições do Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES) para a Secretaria da Micro e Pequena Empresa - e na proposta de Lei de iniciativa popular que cria a Política Nacional de Ecosol, o Sistema e o Fundo Nacional de Economia Solidária.
Em entrevista à Adital - concedida durante as Feiras de Economia Solidária em Santa Maria (RS) -, Rosana Pontes, do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), destaca as principais demandas do movimento e as expectativas em relação às discussões do PL 865. Confira a entrevista.

Adital - No dia 31 de março, o Governo Federal encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa (PL 865), o qual foi rechaçado pelo Fórum e outras organizações ligadas à Ecosol. Quais os principais pontos questionados pelas organizações?
Rosana Pontes - A grande surpresa com esse PL não foi a criação da Secretaria das Micro e Pequenas Empresas porque isso já estava dado pela presidente durante a campanha, no ato de sua posse também, que seria criado um espaço para as micro e pequenas empresas pela conquista e luta que elas vêm fazendo. Isso o movimento sabia e inclusive apóia. Agora, o que nos estranhou foi porque, enquanto economia solidária, nós também estávamos nesse movimento desde a Conferência Nacional [de Economia Solidária].
Nessa segunda Conferência, em 2010, esse tema voltou à tona e dessa vez tinha passado como deliberação a criação de ministério ou uma secretaria especial vinculada à presidência para a economia solidária. E foi a deliberação do movimento. Então, enquanto Fórum Brasileiro, nós estávamos seguindo nesse caminho.
E esse PL 865 veio colocando as atribuições do Conselho Nacional e as atribuições da economia solidária para dentro dessa nova secretaria. Então aí o susto foi nisso, não a criação da Secretaria das Micro e Pequenas Empresas. Nesse PL, a única coisa que fala em economia solidária é esse tópico: o Conselho Nacional e suas atribuições passam para a Secretaria. E aí nele não tinha nenhuma garantia de estrutura, de quadro, de programas, de projetos, de recursos.
E aí isso, dessa forma assim, de certa forma jogada, era o que o movimento não poderia aceitar. Porque a gente está vindo em uma construção crescente de diálogo, de debate, de construção, e aí não era simplesmente ir para uma secretaria especial, sair do Ministério do Trabalho o que o movimento estava querendo. O movimento estava querendo uma estrutura onde o Governo tivesse uma estrutura dentro dele com um maior âmbito e autonomia para dialogar com todos os outros ministérios.

Adital - Efetivamente, o que mudaria com a inserção das atribuições do Conselho Nacional na Secretaria da Micro e Pequena Empresa?

Rosana - Uma coisa que a gente puxou com as nossas audiências foi a questão da identidade. O que a gente colocou é que temos muitas coisas em comum, muitas lutas em comum, como a questão da tributação, a questão de como vários empreendimentos de economia solidária são informais e isso faz com que não participem de licitação, faz com que não façam vendas institucionais... Indo para dentro das micro e pequenas empresas, o medo é que se resumisse a economia solidária somente à geração de renda.
Eu sou de empreendimento e era uma coisa que a gente não gostaria que acontecesse. Porque nós queremos gerar renda, sim. Nós precisamos da renda, da venda, da comercialização dos nossos produtos para sobreviver, mas nós queremos ter o direito de ter um crédito coletivo, de, na hora de legalizar, ser uma forma institucional jurídica para o coletivo, o que não tem. Nós queremos produzir preservando o meio ambiente, respeitando o ser humano, respeitando as mulheres, não tendo trabalho infantil. E todos esses princípios que a gente defende tanto não ficam tão vistos dentro das micro e pequenas empresas, que são pessoas, famílias ou indivíduos que têm a fonte de recurso para comprar e compra a mão de obra trabalhadora.

Adital - Três meses depois das discussões do PL, como está atualmente o andamento?

Rosana - Desde que foi lançado o PL nós fizemos a nossa carta aberta divulgando o repúdio a esse processo de não diálogo para todos os lados e conseguimos com o grupo formar dois grupos de trabalho: um tripartite entre a Senaes, a Frente Parlamentar de Economia Solidária e o Fórum Brasileiro para saber como é que iria está sendo esse trâmite do PL dentro do Congresso; e também fizemos um grupo de diálogo junto à Presidência, onde tem representantes do Governo e do Fórum Brasileiro também.
Conseguimos dentro desse diálogo um acordo de voltar um pouquinho para poder refazer o que não tinha sido feito, que era o diálogo com a sociedade. Então fizemos várias audiências públicas, uma nacional e 22 estaduais. Fizemos uma vídeo-conferência com os fóruns estaduais para poder elencarmos todos os seus posicionamentos que saíram dessas audiências e tiramos um consenso de qual seria o caminho a seguir e solicitamos à presidência um pedido de audiência para que a gente pudesse entregar esse documento de consolidação de todas as audiências públicas como resposta do movimento para esse processo. Ainda estamos aguardando o retorno para essa audiência.
O que nós sabemos é que agora, com o recesso, está parado o PL. Teve uma mudança nesse período da troca da comissão. Saiu da comissão do trabalho e está na comissão de indústria e comércio. Temos notícia de que em agosto, quando voltar as atividades do Congresso, o PL vai voltar para a pauta, mas que também está tendo uma elaboração do governo para uns aditivos ao PL. Estamos tentando fazer diálogo, solicitamos algumas audiências, vamos conversar para ver se o que nós solicitamos, que era o resultado dessas audiências públicas, foi levado em consideração pelo Governo.

Adital - No ano passado, o Conselho Nacional de Economia Solidária elaborou uma proposta de Lei que cria a Política Nacional de Ecosol, o Sistema e o Fundo Nacional de Economia Solidária. Qual a importância da proposta na atual conjuntura?

Rosana - A gente estava dentro de toda uma programação, já inclusive com a Comissão de Transição da época e com a Comissão de Governo para colocar a proposta do que a 2ª Conferência tinha dito do que era que a gente estava pedindo, com a proposta da criação de um Fundo Nacional, criação da Lei Nacional, o Programa Nacional para o Desenvolvimento da Economia Solidária para que a gente deixe de ter programa de governo para termos políticas públicas para economia solidária.
Ele [o projeto de iniciativa popular] tem a importância para dizer qual é a nossa diferença, o que é que temos em comum e lá estão todos os projetos. Estamos na campanha para coleta das assinaturas para que a gente possa efetivar a questão popular e isso tem importância porque, com a lei geral de economia solidária, vai dar realmente a política pública de economia solidária, a sustentação, a base para que a gente possa desenvolver as ações e projetos.
Esse projeto de lei dá a noção ao governo inclusive do que é que a gente está esperando em termos de estrutura. Se hoje vai se criar a Secretaria Especial de Economia Solidária, se não vai se criar ministério, o governo sabe que é isso o horizonte que o movimento está seguindo e é para isso que a gente vai continuar trabalhando, fazendo nossas contribuições. Agora, onde o governo bote a economia solidária, ele vai estar consciente de qual a estrutura que a gente precisa, que a gente quer, que a gente solicita.
Por hora, a gente não vai estar reivindicando, batendo pé ou exigindo a criação de ministério, de secretaria especial, mas de estrutura para que a gente possa continuar, para que a Senaes possa continuar desenvolvendo o trabalho, as ações e ampliando esse processo que aqui no Brasil ainda tem muita coisa por se fazer, inclusive vinculando a questão do resgate da cidadania, da erradicação da pobreza extrema.

Aberta as Inscrições Para o Curso de Especialização em Gestão Pública e Sociedade.

A Universidade Federal do Tocantins – UFT, está com as inscrições abertas no período de 4 a 25 de julho ao processo seletivo para ingresso no curso de Especialização em Gestão Pública e Sociedade.

Esta edição do curso de especialização será nacional e gratuita, através de convênio firmado entre a Secretaria Nacional de Economia Solidária –SENAES e Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins – FAPTO (Convênio MTE/SENAES/N.º744639/2010), com interveniência da UFT e parceria do GAPI-UNICAMP, tendo como foco a formação de Gestores Públicos em Políticas de Economia Solidária.

O objetivo do curso consiste em discutir diversas problemáticas da sociedade contemporânea e a gestão pública de políticas em economia solidária, qualificando a elaboração e a avaliação de políticas públicas dentro do seu contexto social e político, incluindo desde a história do Brasil e do Estado Brasileiro, da formação da agenda governamental até a execução dos programas e políticas públicas.

Inscrição e Informações
Serão oferecidas 400 vagas, dívidas em 10 pólos (Belém, Recife, Palmas, Salvador Campo Grande, Porto Alegre, Brasília, Campinas– SP, Belo Horizonte e Curitiba). As inscrições deverão ser efetuadas exclusivamente por meio de formulário específico anexados.

Luciana Rodrigues e Concita Albuquerque
Coordenação Local de Turma
81 - 8706.0968 / 8803.8646

quarta-feira, 20 de julho de 2011

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Senaes Promove Solenidade Para Marcar Seus Oito Anos.

A Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) realizou, ontem (18), no auditório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), uma solenidade de comemoração pelos oito anos de sua fundação. Para a composição da mesa foram convidados Paulo Roberto Pinto, representando o ministro do Trabalho e Emprego, o secretário nacional de Economia Solidária Paul Singer, a secretária nacional de Juventude Severine Macedo, o secretário de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SDT/ MDA) Jerônimo Rodrigues de Souza, a representante da coordenação executiva do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) Joana Mota e a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Sesan/MDS) Maya Takagi.
O secretário Paul Singer, ao reencontrar várias pessoas que fazem o Movimento de Economia Solidária no mesmo espaço em que, há oito anos atrás, foi instituída a Senaes, se emocionou. “Tiramos as cadeiras do auditório para que o povo coubesse aqui dentro e sentaram todos no chão. Tenho o direito de me comover”, lembrou. Singer fez menção ainda, aos três países – Equador, Venezuela e Bolívia – que aprovaram a Economia Solidária como sua forma oficial de Economia. “A Economia Solidária está espalhada pelo mundo inteiro. E isso quer dizer que o mundo continua fiel aos seus princípios”, disse.
Joana Mota, do FBES, fez um apelo por um espaço institucional independente para a pasta no governo Dilma. “Reconhecemos o avanço que a Senaes promoveu ao longo desses anos, mas não podemos esquecer o desejo de ter o nosso espaço em uma secretaria especial ou em um ministério, para que essa economia consciente que agrega cada vez mais homens e mulheres possa crescer muito mais em um processo limpo e aberto que agregue a sociedade civil”, reivindicou.
O coquetel da cerimônia, oferecido pelo Instituto Marista de Solidariedade, foi preparado com os produtos de empreendimento econômicos solidários comercializados pela Central do Cerrado.

Fonte: Lea Cunha
IMS -Instituto Marista de Solidariedade.

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sábado, 16 de julho de 2011

Forum de Economia Popular Solidária da Região Metropolitana do Recife Reuniu-se em Paulista.

Em uma reunião bastante concorrida, foi realizada na Cidade do Paulista, a Reunião do Forum de Economia Popular Solidária da Região Metropolitana do Recife - FEPS-RMR, com a presença de Empreendimentos Economicos Solidários das cidades de Abreu e Lima, Paulista, Araçoiaba, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e de Carpina (Mata Norte), além de Gestores públicos e Assessorias.
Foi debatida toda a proposta de pauta no horario da manhã, onde foi criado um GT para tratar de assuntos sobre comercialização solidária na RMR e outro para tratar de estruturação do FEPS-RMR.
Com a colaboração dos participantes foi feito um almoço solidário.
Foi apresentado o video "O Vôo dos passaros".
Foi feito um momento de formação sobre  Economia Dominante x Economia Solidária e depois uma leitura coletiva sobre os principios da Economia Solidária.
Ficou decidido que as reuniões da RMR serão intinerantes, sendo que 
dois meses seguidos na mesma cidade.





I Plenária de Economia Popular Solidária em Jaboatão dos Guararapes.




A Secretaria Executiva do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, através da Coordenação de Promoção do Empreendedorismo, Inclusão Produtiva e Economia, promoveu nesta quarta-feira (13/07) a I Plenária de Economia Popular Solidária em Jaboatão dos Guararapes.
O evento que tem como objetivo principal fomentar e fortalecer os empreendimentos econômicos solidários do município Com a paticipação de 52 pessoas, sendo a sua maioria de empreendimentos, associações e grupos de artesanato, alimentação e pesca.
Iniciando o encontro o Secretário Executivo do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo de Jaboatão, Helcio de Mattos deu as boas vindas ao participantes do Seminário.
Esta foi a primeira plenaria (Regionais 5, 6 e 7) que terá pela frente mais duas, sendo uma em agosto(Regionais 1 e 4) e outra em setembro (Regionais 2 e 3).
Coordenando os trabalhos estiveram Roberta da Fonte e Fábio Roberto. Além de outras autoridades municipais, estiveram presentes, Sônia Leal Representando o Forum de Economia Popular Solidária de Pernambuco e Rosanan Pontes, representando o Forum Brasileiro de Economia Solidária.
"Este seminários tem como finalidade a criação do Forum Municipal que deverá acontecer em novembro", afirmou Roberta da Fonte.
"O municipio tem a intenção de implantar o COPES (Centro de Orientação Permanente a Economia Solidária), espaços estes, destinados a informações, capacitações, orientações juridicas e administrativa aos Empreendimentos Economicos Solidários, promover pontos fixos de comercialização permanente e feiras intinerantes." complementou Roberta da Fonte.
Os participantes foram divididos em tres grupos para fazerem uma rodada sobre o tema "Afinal o que é Economia Solidária".
Ao final foram criados tres grupos de trabalhos, onde ainda ainda participarão outros empreendimentos dos proximos seminários.
Ficou assim os tres GTs:
1) Produção, Comercialização e Consumo: Ass. de Mulheres do Monte Guararapes e Cooperativa Esperança
2) Formação e Capacitação: Ass. de Moradores de Jardim Piedade e APUC.
3) Credito Solidário: Grupo Delicias de Trufas e Ass. de Artesanato do Jaboatão dos Guararapes.

Encontro dos Círculos Operários Católicos de Pernambuco Debate Economia Solidária Como Opção ao Trabalho Decente.

Fotos: Dayvson Barbosa

FECOPE


Foi realizado no dia 05/07 na UGT-PE (União Geral dos Trabalhadores de Pernambuco) na Rua da Concórdia em Recife, o encontro dos Círculos Operários Católicos. Que trouxe o tema “Avanços e Desafios do Trabalho Decente” que foi apresentado pelo Professor Felipe Moraes. O Encontro teve a presença de Empreendimentos Solidários de diversas regiões do estado de Pernambuco e representantes de diversas categorias sindicais. Foi debatida que a  Economia Solidária possa ser o embrião deste processo para o trabalho decente. “A Economia Solidária é o que deve salvar o mundo e não só o pais”, comentou  Maria da Paz (CTC Gravatá).
Entre muitas reflexões durante o encontro uma em especial chamou a atenção dos participantes: “Que economia estamos falando? Vivemos uma economia a serviço da vida ou vidas a disposição da economia?”  Segundo José Carlos (UGT) “O Capitalismo é uma sociedade do espetáculo, do consumo descartável e do supérfluo”.
Foi apresentado o filme “A Historia das Coisas” antes dos trabalhos em grupos que discutiram o que é economia dominante e Economia Solidária. “Os empreendimento estão precisando mostrar o que fazem, precisam de estrutura de comercialização” segundo Bernadete da Casa da Mulher de Gravatá (Representante do FEPS-Agreste na Coordenação Estadual do FEPS-PE). Em debate sobre as ações para melhorar as qualificações dos empreendimentos argumentou Felipe Moraes: “Não dá mais para brincar de fazer tese para dar para as traças comerem”. 
Após um lanche e apresentação final dos trabalhos o grupo fez a construção de uma frase coletiva para encerrar os trabalhos.
“A construção do conhecimento solidário através da linguagem gera aprendizado da dêsconstrução da economia NÂO solidária”.
Também nesta ocasião o Sr. Nivaldo Antonio dos Santos, presidente da FECOPE (Federação dos Círculos Operários de Pernambuco) agradeceu a presença de todos e pos a disposição o novo espaço da FECOPE  na Rua da Matriz em Recife.

Vergonha Que Não Tenho de Ser Nordestina - Sheila Raposo.

por Lívia Freitas, no Facebook

Sheila Raposo - Jornalista

Cultivado entre os cascalhos do chão seco e as cercas de aveloz que se perdem no horizonte, cresceu, forte e robusto, o meu orgulho de pertencer a esse pedaço de terra chamado Nordeste.
Sou nordestina. Nasci e me criei no coração do Cariri paraibano, correndo de boi brabo, brincando com boneca de pano, comendo goiaba do pé e despertando com o primeiro canto do galo para, ainda com os olhos tapados de remela, desabar pro curral e esperar pacientemente, o vaqueiro encher o meu copo de leite, morninho e espumante, direto das tetas da vaca para o meu bucho.
Sou nordestina. Falo oxente, vôte e danou-se. Vige, credo, Jesus-Maria e José! Proseio com minha língua ligeira, que engole silabas e atropela a ortoépia das palavras. O meu falar é o mais fiel retrato. Os amigos acham até engraçado e dizem sempre que eu “saí do mato, mas o mato não saiu de mim”. Não saiu mesmo! E olhe: acho que não vai sair é nunca!
Sou nordestina. Lambo os beiços quando me deparo com uma mesa farta, atarracada de comida. Pirão, arroz-de-festa, galinha de capoeira, feijão de arranca com toucinho, buchada, carne de sol... E mais uma ruma de comida boa, daquela que, quando a gente termina de engolir, o suor já está pingando pelos quatro cantos. E depois ainda me sirvo de um bom pedaço de rapadura ou uma cumbuca de doce de mamão, que é pra adoçar a língua. E no outro dia, de manhãzinha, me esbaldo na coalhada, no cuscuz, na tapioca, no queijo de coalho, no bolo de mandioca, na tigela de umbuzada, na orêa de pau com café torrado em casa!
Sou nordestina. Choro quando escuto a voz de Luiz Gonzaga ecoar no teatro de minhas memórias. De suas músicas guardo as mais belas recordações. As paisagens, os bichos, os personagens, a fé e a indignação com que ele costurava as suas cantigas e que também são minhas. Também estavam (e estão) presentes em todos os meus momentos, pois foi em sua obra que se firmou a minha identidade cultural.
Sou nordestina. Me emociono quando assisto a uma procissão e observo aqueles rostos sofridos, curtidos de sol do meu povo. Tudo é belo neste ritual. A ladainha, o cheiro de incenso. Os pés descalços, o véu sobre a cabeça, o terço entre os dedos. O som dos sinos repicando na torre da igreja. A grandeza de uma fé que não se abala.
Sou nordestina. Gosto de me lascar numa farra boa, ao som do xote ou do baião. Sacolejo e me pergunto: pra quê mais instrumento nesse grupo além da sanfona, do triangulo e da zabumba? No máximo, um pandeiro ou uma rabeca. Mas dançar ao som desse trio é bom demais. E fico nesse rela-bucho até o dia amanhecer, sem ver o tempo passar e tampouco sentir os quartos se arriando, as canelas se tremelicando, o espinhaço se quebrando e os pés se queimando em brasa. Ô negócio bom!
Sou nordestina. Admiro e me emociono com a minha arte, com o improviso do poeta popular, com a beleza da banda de pífanos, com o colorido do pastoril, com a pegada forte do côco-de-roda, com a alegria da quadrilha junina. O artista nordestino é um herói, e nos cordéis do tempo se registra a sua história.
Sou nordestina. E não existe música mais bonita para meus ouvidos do que a tocada por São Pedro, quando ele se invoca e mete a mãozona nas zabumbas lá do céu, fazendo uma trovoada bonita que se alastra pelo Sertão, clareando o mundo e inundando de esperança o coração do matuto. A chuva é bendita.
Sou nordestina. Sou apaixonada pela minha terra, pela minha cultura, pelos meus costumes, pela minha arte, pela minha gente. Só não sou apaixonada por uma pequena parcela dessa mesma gente que se enche de poderes e promete resolver os problemas de seu povo, mentindo, enganando, ludibriando, apostando no analfabetismo de quem lhe pôs no poder, tirando proveito da seca e da miséria para continuar enchendo os próprios bolsos de dinheiro.
Mas, apesar de tudo, eu ainda sou nordestina, e tenho orgulho disso. Não me envergonho da minha história, não disfarço o meu sotaque, não escondo as minhas origens. Eu sou tudo o que escrevi, sou a dor e a alegria dessa terra. E tenho pena, muita pena, dos tantos nordestinos que vejo por aí, imitando chiados e fechando vogais, envergonhados de sua nordestinidade. Para eles, ofereço estas linhas.

 
Sou Nordestina sim senhor!!!!
Sheila Raposo

Casarão dos Pontos de Cultura no Festival de Inverno de Garanhuns 2011 - Programassão de palestras e debates.

Casarão dos Pontos de Cultura no Festival de Inverno de garanhuns
Rua José Mariano, 406 – Centro

Ação desenvolvida em parceria com a Rede dos Pontos de Cultura de Pernambuco,
que contará com oficinas, debates, mostras de vídeo, exposições fotográficas,
barracas de culinária de terreiro e apresentações artísticas. 

18/07

9h – Tecendo Redes – Encontro regional dos Pontos de Cultura

19h – Abertura do Casarão dos Pontos de Cultura – Coquetel, abertura das exposições fotográficas: “Pontos de Cultura de Pernambuco” e “Fonofotografia: Mapas Sonoros e Fotográficos do Vale do Catimbau e Conceição das Crioulas – exposição fotográfica e videoarte”, lançamento da ação “Pernambuco na Memória: Conte aqui a sua história” (em parceria com o Departamento de Patrimônio da Fundarpe), lançamento do filme “Velho Samba da Ilha” (realização do Ponto de Cultura Cine Raiz e direção de Chico Egídio) e apresentação musical do Grupo Samba de Véio (Ponto de Cultura Espaço Artístico e Cultural do Samba de Véio de Petrolina).

19/07

9h – Palestra: “Nova Estrutura do Ministério: Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC)”- Fernanda Matos e Isabela Lucchesi (Minc)

9h às 12h e 14h às 17h – Oficinas: Linguagens, rádio livre, fotografia digital, áudio e vídeo.

14h às 17h – Ponto de debate: Cultura e Etnia: um olhar sobre as questões Quilombolas e Indígenas e suas relações com Pontos de Cultura. 
Debatedores: Valdo Alves - Ponto de Cultura Fulni-ô; Prfª. Drª. Vânia Fialho- UPE; Mário dos Santos - Ponto de Cultura Centro de Formação Musical e Danças Tradicionais (Sítio Estivas). Mediadora: Ceiça Axé – Ponto de Cultura Iroco
Mediadora: Ceiça Axé – Ponto de Cultura Iroco
Mostra do vídeo “Vista a minha pele”

17h – Ponto das Artes – Grupo de Dança do Sítio dos Tigres
18h – Ponto das Artes - Banda de Reggae Fulni-ô

20/07 

9h – Palestra: Gestão e Políticas de Cultura - Tarciana Portela e Mauro Lira

9h às 12h e 14h às 17h – Oficinas: Linguagens, rádio livre, fotografia digital, áudio e vídeo.

14h às 17h – Ponto de debate: Gênero, Cultura e Diversidade Sexual: Pontos de Cultura promovendo o Protagonismo Feminino e a Diversidade Sexual.

Debatedores: Remo Guedes – Ponto de Cultura Leões do Norte; Rildo Veras-   Assessor Especial para Diversidade Sexual; Ana Veloso – Centro das Mulheres do Cabo; Cristina Buarque – Secretaria da Mulher
Mediadora: Adrianna Figueiredo – Coordenadora Técnica dos Pontos de Cultura – PE/Fundarpe

17h – Ponto das Artes – Quadrilha Junina Adrenalina – Ponto de Cultura Recortes de Cultura e Identidades de Orobó.
18h – Ponto das Artes - Maracatu Coração Nazareno – Ponto de Cultura Engenhos dos Maracatus (Nazaré da Mata)                                                                                                                                    
21/07
 
9h – Palestra: “A experiência do Programa MAIS – Manifestações de Artes Integradas à Saúde” (Pontinho de Leitura – Projeto de extensão do CCS-UFPE) – Prof.ª Leniée Campos Maia – UFPE; Prof.ª Maria de Fátima Gaspar Pinheiro - UFPE

9h às 12h e 14h às 17h – Oficinas: Linguagens, rádio livre, fotografia digital, áudio e vídeo.

14h às 17h – Ponto de debate: Acessibilidade e Democratização da Cultura: A universalização do acesso a bens culturais para pessoas com deficiência.

Debatedores: Laura Gomes – Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos; Representante do SEAD; Telma Andrade - Ponto de Cultura Mudando a Vida com a Arte; Marco Bonachela – Ponto de Cultura Surdas Vozes Visuais.
Mediadora: Marla Derzi – Fundarpe
Mostra do vídeo curta-áudio descritivo “Casa dos Estranhos”, direção de Pablo Polo. 

17h – Ponto das Artes – Mestre Ferrugem- Ponto de Cultura Sertão Itaparica Mundo                                                                                                
18h – Ponto das Artes - Banda Segnos – Ponto de Cultura Mudando a Vida com a Arte

22/07

9h – Palestra: “Democratização da comunicação em Pernambuco – Os caminhos tomados pela TV Pernambuco” – Roger de Renor (TV Pernambuco); Ivan Moraes Filho (TV Pernambuco) 

9h às 12h e 14h às 17h – Oficinas: Linguagens, rádio livre, fotografia digital, áudio e vídeo.

14h às 17h – Ponto de debate: Juventude e Direitos Culturais: Pontos de cultura, Identidade Cultural e Construção cidadã

Debatedores: Félix Aureliano – Diretor de Formação da SECULT; Representante da Secretária de Juventude; Simão – Ponto de Cultura Circo Cidadania Vivendo Para o Destino de ser Mais – Escola Pernambucana de Circo; Dj Big - Ponto de Cultura Eco na Periferia - Pé no Chão.
Mediadora: Ana Paula Sá - Assessoria Técnica do Programa Mais Cultura- PE/Fundarpe

Mostra de vídeos produzidos por jovens de Pontos de Cultura

17h – Ponto das Artes – Em cena Cordel (Performance Poética com cordelistas, em parceria com a Coordenadoria de Literatura da Fundarpe); Intervenção de Hip Hop do Ponto de Cultura Eco na Periferia-  Break, Mc’s, Djs e Grafitte                                                                                               
18h – Ponto das Artes – Maracatu Estrela Brilhante do Recife (Ponto de Cultura Estrela Brilhante Fazendo Cultura)

23/07

9h – Ponto de debate: Diversidade, Cidadania e Políticas Culturais: Desafios e Questões para o Avanço das Políticas Públicas de Cultura no Brasil - Programa Cultura Viva 

    Debatedores: Roberto Peixe - Secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura; Beto Silva – Secretário Executivo da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco; Fabio Lima – Representante Regional do Ministério da Cultura; Emanuel Soares - Diretor de Gestão do Funcultura; Fabiano Santos - Representante da Rede.PE
Mediadora: Fabiana Jansen- Coordenadora do Programa Mais Cultura-PE (Fundarpe) 

14h – Apresentação dos produtos e atividades das oficinas
17h – Lançamento do vídeo “Coco de Improviso e A poesia correndo no Vento” (Realização Ponto de Cultura TECER-LAIA / Direção: Natália Lopes)
18h – Apresentação musical: Afoxé Ylê de Egbá (Ponto de Cultura Sankofa)

Casarão dos Pontos de Cultura no Festival de Inverno de Garanhuns 2011

Promovendo a Cidadania e a Diversidade Cultural

Durante o Festival de Inverno de Garanhuns 2011, a Rua José Mariano, 406, vai ser o endereço dos Pontos de Cultura de Pernambuco. Música, teatro, dança, literatura, mostras de vídeo, exposições fotográficas, oficinas e debates compõem a programação do Casarão dos Pontos de Cultura FIG 2011: Promovendo a Cidadania e a Diversidade Cultural, ação realizada pela Fundarpe com apoio da Rede dos Pontos de Cultura de Pernambuco, entre os dias 18 e 23 de julho, das 9 da manhã às 7 da noite.

A programação busca contemplar a diversidade dos mais de 150 Pontos de Cultura espalhados por todas as 12 regiões de desenvolvimento do estado, e está organizada em cinco eixos: Etnia e Cultura; Juventude e Cultura; Gênero, Cultura e Diversidade Sexual; Acessibilidade e Democratização da Cultura; Cidadania, Diversidade e Políticas Públicas de Cultura. O objetivo é não somente servir à divulgação da produção cultural das entidades, mas também propiciar um espaço de estímulo às interações estéticas e de discussão sobre as políticas públicas de cultura e seu papel na promoção da cidadania e da diversidade cultural, por meio de debates e palestras com representantes do governo e da sociedade civil.

As atividades do Casarão se iniciam no dia 18 de julho, com o Tecendo Redes, encontro regional dos Pontos de Cultura. A programação de abertura oficial da casa contará com um coquetel para convidados, o lançamento do filme “Velho Samba da Ilha”, realização do Ponto de Cultura Cine Raiz com direção de Chico Egídio, e a abertura das exposições fotográficas “Pontos de Cultura de Pernambuco” e “Fonofotografia: Mapas Sonoros e Fotográficos do Vale do Catimbau e Conceição das Crioulas”, projeto contemplado pelo Funcultura. No palco do Ponto das Artes, a apresentação musical fica por conta do Ponto de Cultura Espaço Artístico e Cultural do Samba de Véio, da Ilha do Massangano, em Petrolina.

Durante a semana, o Casarão sedia oficinas de Cinema de Animação, Capoeira, Teatro, Hip Hop e Break, selecionadas pela Fundarpe a partir de convocatória aberta aos Pontos de Cultura de Pernambuco. Serão realizadas também oficinas de formação direcionadas aos Pontos de Cultura e ao público em geral em áreas como vídeo, áudio, fotografia e streaming (transmissão de vídeo e áudio ao vivo pela Internet), além de uma oficina de rádio que será responsável por acompanhar toda a programação. Mostras de vídeo, performances artísticas e apresentações musicais diárias a partir das 17h completam a programação.

O Casarão dos Pontos receberá ainda uma cabine do Pernambuco na Memória: conte aqui sua história, que captará depoimentos de moradores de Garanhuns sobre a cidade. O objetivo da Diretoria de Patrimônio da Fundarpe, responsável pelo projeto, é compor, a partir da história oral da população, um mapa oral e visual de pertencimento dos moradores das 12 regiões de desenvolvimento do Estado de Pernambuco.

Em Pernambuco, a ação dos Pontos de Cultura está inserida no Programa Mais Cultura, gerido por meio de um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Cultura e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

OFICINAS:

OFICINA DE FOTOGRAFIA
“Explorando a Luz Noturna”

Ponto de Cultura Pé-de-Serra: Formação, Circulação e Memória
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
Instrutor: Celso Costa
Nº de vagas: 20 Vagas
Jovens acima de 16 anos
*Preferência levar máquina digital

Tendo como referência fotos de casas noturnas com luzes instáveis, raios-laser, efeitos e nenhum estouro de flash, a oficina pretende quebrar o mito de que é necessária uma supermáquina ou um fotógrafo experiente para poder capturar fotos perfeitas. A ideia é mostrar que com uma simples point and shoot (máquina compacta), alguns cuidados e as técnicas certas de “enganação” da máquina, é possível realizar grandes trabalhos. Apesar de o principal componente da foto ser a luz, um ambiente noturno pode proporcionar uma riqueza de cores e efeitos. Seja para capturar uma bela vista noturna de uma cidade como Garanhuns, ou os aspectos mais complexos de uma apresentação musical.


OFICINA DE RÁDIO LIVRE


Ponto de Cultura Coco de Umbigada
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
Instrutor: Ricardo Ruiz
Nº de vagas: 20 Vagas
Jovens acima de 16 anos

A oficina de Rádio Livre tem como objetivo promover a formação de radiocomunicadores populares, com foco na produção e transmissão de uma rádio livre, incentivando a criação de novos veículos de comunicação mantidos e organizados por movimentos populares.  Os participantes da oficina colocarão seus conhecimentos em prática por meio da cobertura e divulgação das atividades do Casarão dos Pontos de Cultura e do Festival de Inverno de Garanhuns.


OFICINA DE CINEMA DE ANIMAÇÃO

Ponto de Cultura Cine Anima -  A Saga Audiovisual e Cidadania
Horário: 14h às 17h
Instrutor: Lula Gonzaga
Nº de vagas: 10
Poderão participar jovens na faixa etária de 15 a 25 anos.

Esta oficina de técnicas de Cinema de Animação tem foco na linguagem audiovisual como instrumento de preservação da nossa identidade cultural. Para tal oficina, um estúdio completo de desenho animado artesanal desmontável é transportado para o local onde as oficinas serão realizadas.
A oficina trabalha com as linguagens do audiovisual e do artesanato. O projeto tem o seu foco temático na história do nosso país, e, em especial, da região Nordeste, na Educação Patrimonial, Educação Ambiental e na Animação de Músicas.


OFICINA DE TEATRO
Quem sou eu? Quem somos nós?

Ponto de Cultura Sanfona Cultural – Pombos/PE
Horário: 14h às 17h
Instrutor: Romário Henrique
Nº de vagas: 30
Poderão participar adolescentes, jovens e adultos

Quem sou eu? Quem somos nós? Estas são as questões fundamentais da oficina, que tem o intuito de trabalhar questões de identidade e de provocar um estado de descobertas que propicia o desenvolvimento do ator enquanto ser social. Através da música, da dança regional, de jogos e dos acontecimentos do cotidiano, será trabalhada a experiência com o corpo, com a voz e a realidade em que os participantes estão inseridos. Dessa forma, a oficina deseja estimular possibilidades artísticas do fazer teatral que contribuam na melhoria do espaço onde se vive.


OFICINA DE CAPOEIRA

Ponto de Cultura Alcance ao Mundo Sensível – Recife/PE
Horário: 9h às 12h
Instrutor: Marcelo Furtado
Nº de vagas: 15
Poderão participar jovens e adultos.

Difundir a arte da capoeira como instrumento pedagógico e contribuir para sua preservação são os principais objetivos da oficina. Este trabalho visa despertar um diálogo entre a arte da capoeira e o público participante, através de aulas que vivenciarão a musicalidade, coordenação motora, ritmo, percepção, movimentos, história e tipos de capoeira.


OFICINA DE HIP HOP E BREAK
“A importância do Break e do DJ do Hip Hop no combate à violência”

Ponto de Cultura Eco da Periferia, Uma Cultura Viva – Recife/PE
Horário: 9h às 12h
Instrutor: Anderson Oliveira dos Santos
Nº de vagas: Break – 30 pessoas / DJ – 20 pessoas
Poderão participar jovens e adultos.

Nesta oficina, serão trabalhados conhecimentos básicos e técnicos em dois elementos do Hip Hop, o Break e o DJ, buscando através deles uma reflexão da vida na periferia a partir das experiências e da realidade dos jovens. O objetivo é expressar, fortalecer e valorizar a cultura de paz através da música e da dança. Após a oficina, serão realizadas rodas de break na área externa do Casarão, promovendo a integração entre os jovens que visitam o espaço.


OFICINA DE ÁUDIO

Pontão iTeia
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
Instrutor: Leonardo Guedes Alves de Oliveira   
Nº de vagas: 10 pessoas
Poderão participar jovens e adultos a partir de 16 anos com algum conhecimento prévio    

A oficina de Áudio propõe um apanhado geral sobre gravação, processamento e finalização de amostras de áudio, objetivando capacitar o oficinado a realizar a captura, edição e publicação dos resultados via internet. A parte prática da oficina consistirá na captura de shows realizados no Casarão dos Pontos, que serão trabalhados em sala de aula.


OFICINA DE VÍDEO

Pontão iTeia
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
Instrutor: Eduardo Lima e Dênis Ramos   
Nº de vagas: 10 pessoas
Poderão participar jovens e adultos a partir de 16 anos

Esta oficina tem a proposta de capacitar jovens e adultos na área de filmagem e edição de vídeo digital, abordando os conceitos e a linguagem utilizadas pelo mercado audiovisual. Os alunos também poderão vivenciar os conhecimentos adquiridos na prática trabalhando na cobertura audiovisual das atividades que acontecerão no Casarão dos Pontos de Cultura durante o Festival de Inverno de Garanhuns.


OFICINA DE STREAMING

Pontão iTeia
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
Instrutor: Daniel Luís Albuquerque da Silva
Nº de vagas: 10 pessoas
Poderão participar jovens e adultos a partir de 16 anos

Serão trabalhadas as ferramentas e conhecimentos necessários à transmissão de conteúdo de áudio e vídeo em plataforma livre, por meio da criação de uma rádio e de um canal de TV ao vivo pela internet. A meta é que, ao final da oficina, o aluno seja capaz de utilizar estas ferramentas para difundir o material produzido por sua entidade ou comunidade por meio de uma rádio web e de um canal ao vivo pela internet.


SERVIÇO

Casarão dos Pontos de Cultura FIG 2011: Promovendo a Cidadania e a Diversidade Cultural
Rua José Mariano, 406 – Centro – Garanhuns
18 a 23 de julho, das 9 da manhã às 7 da noite
Inscrições para oficinas: 15 e 18 de julho, das 9h às 17h, no Casarão dos Pontos de Cultura
Entrada gratuita

terça-feira, 12 de julho de 2011

CARTA DA 7ª FEIRA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO MERCOSUL e 18ª FEICOOP - Feira Estadual do Cooperativismo.

 CARTA DA 7ª FEIRA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO MERCOSUL e
18ª FEICOOP - Feira Estadual do Cooperativismo.

Em 2011, no período de 08 a 10 de julho, a cidade de Santa Maria, RS - Brasil, acolheu 151mil pessoas, para a 7ª Edição da Feira do Mercosul e 18ª Feira Estadual do Cooperativismo Alternativo em sintonia com as outras 100 Feiras Estaduais, Regionais e Internacionais que aconteceram no Brasil. Vindos de 435 municípios, de 27 Estados do Brasil e de 15 países (da América Latina, Europa e África), Empreendimentos Solidários, Movimentos Populares, 220 Entidades e Organizações da Sociedade Civil e órgãos governamentais, compartilharam deste espaço Aprendente e Ensinante.
Foram realizadas dezenas de oficinas, seminários, reuniões de redes, entidades e movimentos sociais; acampamento da juventude, caminhada pela paz, lançamento de vídeos, filmes, livros, apresentações culturais, atividades pautadas pela busca dos direitos humanos e da justiça social. Através da riqueza da diversidade a programação sinalizou propostas que convergem para um novo modelo de sociedade justa e igualitária.
Aprendemos com a força do mutirão construído por mais de 60 Comissões Locais, Comissões e Equipes de Trabalho organizadas nos diferentes Estados e Países que trabalharam na organização e realização desta Feira. Da mesma maneira foi decisivo o empenho dos Empreendimentos, das Entidades de apoio, dos Gestores Públicos nos diferentes Municípios, Estados e Países para o sucesso da mesma.
Aprendemos ao longo do processo de preparação e realização da Feira que as experiências gestadas em nível local são sementeiras de um Projeto de Desenvolvimento Solidário Sustentável e Territorial que já está em construção. Isso pode ser identificado na medida em que após 18 anos de Feira Estadual do Cooperativismo Alternativo e 7 anos de Feira de Economia Solidária do Mercosul registramos o avanço, não somente pelos dados numéricos, mas no seu fortalecimento em nível de articulação, debate, troca de idéias, experiências de comercialização direta de empreendimentos da Economia Solidária, da Agricultura Familiar, das Agroindústrias Familiares, dos Catadores(as), dos Povos Indígenas e Quilombolas, da Juventude, do movimento de mulheres, dos trabalhadores(as) do Campo e da Cidade.
Aprendemos com este espaço irradiador de outro modelo de desenvolvimento, através da capacidade de articulação Nacional e Internacional – entre a Diocese Centenária Santa Maria, Banco da Esperança, Projeto Esperança/Cooesperança de Santa Maria, Instituto Marista de Solidariedade (IMS), Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), os Fóruns Regionais da Economia Solidária, Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), Secretaria da Economia Solidária e Apoio a Micro e Pequena Empresa, a Prefeitura Municipal de Santa Maria, a Congregação Filhas do Amor Divino, Cáritas Brasileira e Cáritas/RS e as demais organizações de apoio e patrocinadoras, tornou-se uma frutífera parceria geradora de Outra Economia que anuncia que um “Outro Mundo é Possível e é pra já”.
Neste ano de 2011, resgatamos especialmente, a história e princípios que orientam a educação popular na América Latina. A partir das experiências partilhadas verificamos que são muitos os aprendizados quanto à interiorização da economia solidária, ao trabalho autogestionário, à construção de saberes, à articulação em redes, à mudança da relação entre as pessoas e com o meio ambiente no âmbito das finanças solidárias, produção, comercialização e consumo ético e solidário. Percebemos igualmente que ainda temos desafios os quais podem ser visualizados a partir da necessidade de qualificar os processos formativos em todos os eixos da economia solidária; os processos de registro e sistematização que servem de orientação e inspiração para outras experiências, popularizando os termos técnicos utilizados na economia solidária.
Clama forte a voz dos empreendimentos solidários por justiça econômica e política que apresentam a economia solidária cada vez com mais ênfase e força, como uma estratégia de resistência popular na construção de uma nova identidade social em constante dialogo com os demais movimentos sociais urbanos e rurais, seja com maior e melhor estruturação para os espaços de produção, como agroindústrias, seja na estruturação dos pontos fixos de comercialização, lojas, feiras, e-comerce e centrais de produção e comercialização; seja na real construção de políticas públicas estruturantes e que respeitem o acumulo, a experiência e a sabedoria do próprio movimento e sejam promotoras de justiça e desenvolvimento social.
Para consolidar esta proposta, afirmamos as seguintes ações e agendas:
- Fortalecimento da luta para consolidação da Economia Solidária como política pública (Lei da Economia Solidária - Brasil);
- Integração das redes nacionais e internacionais;
- Consolidação da Feira de Santa Maria como espaço de articulação política da economia solidária;
- 2011:
* Setembro: Encontro Internacional de Economia Solidária -Uruguai;
* Outubro: Fórum Internacional de Economia Social e Solidária (FIESS) - Montreal/Canadá;
* Outubro: Seminário PROCOOP Acadêmico – Santiago do Chile/Chile;
* Novembro: Encontro Inter-redes – Paraguai;
* Novembro: Cúpula Social do Mercosul – Uruguai.
- 2012:
* Janeiro: Feira Atlântida – Uruguai;
* Junho: Conferência Internacional da ONU - Rio + 20 e V Encontro da Rede Intercontinental de Promoção da Economia Social e Solidária da América Latina e Caribe (RIPESS-LAC), Rio de Janeiro/RJ - Brasil;
* Julho: 8ª. Feira Ecosol e 19ª Feira Estadual do Cooperativismo (FEICOOP), Santa Maria/RS – Brasil.

- 2013:
* Janeiro: Fórum Social Mundial Centralizado;
* Julho: II Fórum Social Mundial de Economia Solidária , Santa Maria/RS – Brasil;
* Novembro: Encontro Continental da Rede Intercontinental de Promoção da Economia Social e Solidária (RIPESS).
Nós que estivemos em Santa Maria, mulheres, homens, crianças, adolescentes, jovens e idosos, vindos de todos os cantos do Brasil e de diversos países da América Latina, África e Europa, brancos, negros, amarelos, do campo e da cidade, nos afirmamos e nos auto-declaramos como militantes da economia solidária. Santa Maria se constitui como a capital internacional da Economia Solidária com suas varias abordagens, conceitos e muita convergência, aqui se respira, se fala, se demonstra com coerência e muito cuidado que a economia solidaria é muito mais do que se vê e do que se vende. Aqui se respira e se pratica a radicalidade do cuidado com o ser humano e com o planeta, onde as relações de produção e comercialização são expressões de uma proposta sócio-política e econômica que re-signifcam as relações humanas e societárias e que exigem posturas e políticas éticas e comprometidas com a vida.


Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos,
fazendo coisas pequenas, mudarão a face da terra”.
(Provérbio Africano)

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O Analfabeto Politico.

O Analfabeto Politico.
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais. Bertold Brecht

RADIO ARTANA -Bom gosto e qualidade.